domingo, 14 de outubro de 2007

5.292 e um atropelamento

Dia das crianças e um presentinho nada convencional. Que tal uma L200? Nada mal... se... ela viesse para mim e não por cima de mim. Pois é amigos... eis o primeiro (e único, espero) atropelamento!

Para falar a verdade estava felizmente surpresa e achando um tanto estranhando, diante do meu histórico, passar 14 meses sem nenhuma queda de bike, quer dizer, com a minha cannondale. Exatos 5.292 e nenhum acidente. Embora os muitos riscos, consegui passar ilesa pelos treinos na BR em pleno feriadão, pelas descidas alucinantes do Benedito Bentes dias de chuva, pelas madrugadas ( e os tarados)... tudo tudo e nadinha de nada.

Mas eles (acidentes) sempre acontecem quando você menos espera e nessa sexta-feira foi exatamente assim. Cena do crime: fim de treino na orla de Maceió, velocidade moderada, uma L200 (aqueles caminhões disfarçados de carro), uma equipe de festas montando os brinquedos que iriam fazer a festa da molecada. Todos próximos a uma das transversais de acesso a praia e... e uma dedução ingênua.

Aviste a caminhonete ao longe e vi que ao se aproximar daquela transversal, onde três rapazes montavam os brinquedos, o motorista reduziu a velocidade até parar (embora não tenha sinalizado que iria entrar). Entre a parada do carro e minha aproximação passaram-se alguns segundos, foi quando deduzi, ingenuamente, que o motorista estava esperando eu passar. Mas quando? Ele se quer havia me visto, estava na verdade analisando se aquele seu “caminhão doméstico” passaria na parte da rua que ainda não estava ocupada pelos brinquedos. Resultado: ao me aproximar do carro... o motorista decidiu que poderia arriscar e daí vocês já podem imaginar o resto da cena.

Naquelas frações de segundo que percebi o inevitável, minha duvida era: tento parar a bicicleta e me esfolo no chão ou relaxo e encaro a batida contra o capô do carro? Bem... o capô é mais lisinho. E depois, como o carro havia saído do estado de inércia e ainda não havia tido tempo de aceleração suficiente para ganhar uma velocidade que representasse risco de morte... e eu, por minha vez, já estava em processo de desaceleração (olha aí as aulas de física servindo para alguma coisa)... conclui que aquela seria a melhor e “relaxei”.

Acudida de imediato pelos rapazes que montavam os tais brinquedos, felizmente não aconteceu nada de grave. Alguns hematomas no cotovelo, joelho (que estava bom), bacia e outras coisinhas mais. Porém, nada, absolutamente nada em comparado com as quedas hollywoodianas que já aconteceram quando eu “pilotava” uma mountain bike.

Meio assustado, meio desesperado, o motorista queria saber se eu estava bem. Tudo bem moço, eu e minha bicicleta passamos bem.... mas... blá, blá, blá, blá... o pobre não escapou da minha falação e jurou mais cuidado e respeito aos ciclistas que não andam na contra-mão.

3 comentários:

  1. Eita.. eu lembro muito bem da última queda. Vc dizia que estava tudo bem, que não tinha nada, que não sentia nada. No final das contas: toda arranhada, cheia de ferida no braço, canela, barriga. E o pior: As pessoas que te acompanhavam, disseram que a dona aí, ficou com tanta raiva da queda, que pegou a bicicleta e correu mais do que os carros. Todo mundo preocupado e a Fabrícia láááááááá naaaaaaaaa frenteeeeeeeee.

    É dura na queda a moça. :)

    Espero que estas bem de verdade.

    Um grande beijo (com sabor de pão-de-queijo), especialmente pra vc. :)

    Melhoras

    :*******

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  2. Adorei sua visita tbm!!!!
    Eu sei que as pessoas estão lendo o que escrevo, só que eu me dirigia a apenas um público, o que não era para ser. Mas, estou revendo conceitos!!! :)))))

    Sim... quanto ao Nando Reis, será no dia do meu aniversário. Irei comemorar em grane estilo. Alguém muito bom mandou esse presente para mim...heheheheh. Vamos sim! Por nquanto, treinando repertório. Vai ser ótimo!!!!!!!

    Saudades de vc!

    Beijosssssssssssss

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  3. Novidade!!
    Tá sentada?
    Então vamos lá:
    Marquinhos vai ser papai! :)

    Beijosssssssssssssssssssss

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